TESTE


FALE CONOSCO

FALE CONOSCO

RÁDIO ITABUNENSE

RÁDIO ITABUNENSE
24 HORAS ONLINE COM VC

Programa Comando em Conexão

Programa Comando em Conexão
Apresentação: Marcos Soares

Áudio Sul Web Rádio: https://www.audiosulwebradio.com.br/

Áudio Sul Web Rádio: https://www.audiosulwebradio.com.br/
Ouça através do site Radiosnet

Postagem em destaque

Datas Comemorativas - O que se comemora no dia 14 de dezembro?

  Você não sabe o que é comemorado no dia 14 de dezembro? Então, confira mais a seguir sobre o Dia Nacional do Ministério Público, Dia Nac...

14 dezembro 2025

Sobe para 15 o número de mortos; brasileiro presenciou ataque: ‘vi muitos corpos no chão'

 


O brasileiro Daniel Gonçalves, de 19 anos, estava na Bondi Beach, em Sydney, na Austrália, neste domingo, no momento do ataque terrorista que deixou 16 pessoas mortas e outras 40 hospitalizadas, segundo o balanço mais recente da polícia local. Ao GLOBO, Daniel conta que viu diversos corpos no chão, enquanto pessoas e policiais tentavam ajudar as vítimas:

— Depois de uns 5 minutos do ataque, já tinha carros de polícia, helicópteros. Vimos muitos corpos no chão. Tinha muita criança chorando, pessoas com as roupas cheias de sangue tentando ajudar, tentando fazer salvamento. Muita gente pedindo ajuda, correndo. Todo mundo desesperado. Os policiais gritando para as pessoas saírem daquela área, mas não tinha para onde ir. O uber não funcionava, os ônibus pararam.

O ataque teve início no fim da tarde quando dois homens armados abriram fogo na famosa praia em meio a uma celebração da festa judaica Hanukkah. Um dos atiradores foi morto pela polícia, e o segundo foi preso. De acordo com as autoridades, o suspeito está em estado crítico. O comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o evento como um "incidente terrorista" e disse que a polícia investiga se há um terceiro suspeito envolvido.

Em nota, o Itamaraty afirmou que “tomou conhecimento, com consternação, do atentado ocorrido hoje em Sydney, na Austrália”, expressou solidariedade às famílias das vítimas e disse que não há, até o momento, registro de brasileiros entre os mortos e feridos. “O Consulado-Geral do Brasil em Sydney segue monitorando a situação”, continuou.

Daniel, nascido em Valença, no interior do Rio de Janeiro, é estudante de gastronomia e foi à Bondi Beach, uma das mais conhecidas do país, para passar o domingo com uma amiga. Ele mora há um ano e meio na Austrália e está na cidade há duas semanas. Pouco antes de irem embora do local, os dois decidiram ficar um pouco na areia para ver o pôr do sol.

— Depois de 5 minutos que ficamos sentados conversando, ouvimos dois barulhos de tiro. No primeiro, eu já sabia que era tiro. Eu olhei para minha amiga e falei “é tiro", mas todo mundo ficou normal, acharam que eram fogos. Mas logo depois começou uma sequência de disparos. Eu olhei para o lado e estava todo mundo correndo em direção aos ônibus, à rua. Os carros estavam buzinando, todo mundo desesperado. Eu só virei para minha amiga e falei “corre!” — conta.

O jovem chegou a entrar em um dos últimos ônibus, mas decidiu sair para esperar a amiga. Os dois precisaram aguardar para sair da praia, quando tomaram conta da magnitude do ataque. Pouco depois, conseguiram sair daquela área a pé. A amiga de Daniel pediu um uber, enquanto o brasileiro caminhou até a estação de trem para conseguir voltar à sua casa.

— No momento que percebemos que era um ataque, foi uma sensação de terror, que continuou até depois de ter terminado. Porque não parava de chegar carros da polícia, os agentes com máscara, fuzil, fechando as ruas. Só me senti seguro quando cheguei em casa. Nas ruas, mesmo longe, você via as pessoas desesperadas, ligando para as famílias, vendo as notícias. Foi muito assustador — diz Daniel.

Ele conta que chegou em casa apenas quatro horas depois do ataque, quando falou com os familiares no Brasil, que estavam preocupados. Às 7h do horário local, ele ainda não tinha conseguido dormir:

— Estou com a memória fresca de tudo que aconteceu, que eu vivi.

Nenhum comentário: