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27 novembro 2009

Virada histórica do Rosário em 1995 é exemplo para o Fluminense


Muitos acreditam que o Fluminense já perdeu o título da Sul-Americana ao sofrer 5 a 1 para a LDU no jogo de ida da final, em Quito. Mas a história mostra que é preciso acreditar.

O exemplo mais claro para o Flu é o Rosário Central. Em 1995, o clube argentino foi até o Mineirão para enfrentar o Atlético-MG no jogo de ida da final da antiga Copa Conmebol e sofreu goleada de 4 a 0.

Para muitos, o título estava perdido. Mas não foi o que pensaram 40 mil fieis que lotaram o Gigante de Arroyito no jogo de volta. Esse estádio sediou recentemente Argentina x Brasil.

Os argentinos fizeram uma verdadeira panela de pressão e conseguiram - acreditem - abrir 3 a 0 logo no primeiro tempo. Faltava apenas mais um gol para levar a disputa da taça para os pênaltis. Quase todo o segundo tempo se passou e nada de gol. Até que, aos 44 minutos do segundo tempo, uma cabeçada fortíssima superou Taffarel, então goleiro do Galo. Final do tempo regulamentar: 4 a 0.  

Na transmissão da TV argentina (veja abaixo), o narrador, mesmo eufórico com os 4 a 0, mostrava muito temor com os pênaltis, uma vez que Taffarel, um ano antes, acabou com a Itália na decisão da Copa de 1994.

Na disputa na Argentina, Taffarel defendeu uma cobrança e fez um gol em outra, mas o Rosário levou a melhor, fazendo o impossível virar possível.

De 1995 a 2009, mudam os times e os personagens, mas a vantagem de quatro gols é a mesma. Basta o Cuca passar esses vídeos na concentração para o time saber que a missão é difícil. Impossível, jamais.
Parte 1 - o jogo no Gigante de Arroyito

Parte 2 - a decisão por pênaltis

ROSARIO CENTRAL 4 x 0 ATLÉTICO-MG
Estádio:
Gigante de Arroyito (Rosário)
Data: 19/12/1995
Árbitro: Ernesto Filippi (Uruguai)
Rosário: Bonano, Ordóñez (Colusso), Carbonari, Lussenhoff e Graf; Coudet (Daniele), Palma, Gordillo (Pobersnik) e Sánchez; Cardetti e Da Silva. Técnico: Angel Zof.
Atlético-MG: Taffarel, Dinho, Ademir, Ronaldo e Paulo Roberto; Éder Lopes, Doriva, Carlos (Dedé) e Leandro (Gutemberg); Ronaldo e Ézio (Euller). Técnico: Procópio Cardoso.
Gols: Da Silva, aos 22, Carbonari, aos 38, e Cardetti, aos 39 minutos do primeiro tempo; Carbonari, aos 43 minutos do segundo tempo.
Nos pênaltis: Palma, Pobersnik, Carbonari e Da Silva convertem para o Rosario (Colusso perde); Ronaldo, Taffarel e Euller marcam para o Atlético (Doriva e Leandro perdem).
Cartão amarelo: Dinho (Atlético). Cartões vermelhos: Paulo Roberto e Dedé (Atlético); Lussenhorf e Cardetti (Rosario).

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