No programa que marcou os oito anos do "Saia Justa" e foi ao ar pelo GNT na última semana, o telespectador assistiu a novos arranjos para a música tema, relembrou debates polêmicos e matou saudades de antigas apresentadoras.
Só não viu o piti da atriz Beth Lago, ao final das gravações, quando as atuais integrantes do "Saia" foram convidadas pela coluna a fazer fotos capazes de transmitir a ideia de que, em oito anos de programa, das dez participantes que passaram pelo quarteto, somente a jornalista Mônica Waldvogel permanecia da composição original.
Beth posou ao lado de Mônica, da atriz Maitê Proença e da filósofa Márcia Tiburi. Depois, diante da sugestão para que Mônica ficasse em primeiro plano e as três atrás dela, veio a reação inusitada de Beth, que gritou para a colunista: "Aqui não tem chefe, não".
Abortou-se, então, a ideia de uma segunda opção de foto em grupo. Passou-se diretamente à terceira alternativa, com Mônica em uma sessão solo. Beth trocou pelas suas as sapatilhas Louboutin da produção. Chamou as emprestadas de "lubutin", no que foi socorrida por Maitê: "É lubutã!", e já saía do estúdio, quando ouviu Mônica comentar com a colunista, meio sorrindo, meio constrangida, que aquela situação era "difícil", uma saia justa, como tantas que havia passado ao longo dos anos de programa.
"Difícil não, essa é minha opinião", disse Beth, de volta ao palco do estúdio da produtora GW, em São Paulo, onde é gravado o "Saia" nas tardes de segunda-feira.
Mônica tentou consertar. "Temos saias justas internas [na equipe] como todas as mulheres têm."
A noite caía quando a jornalista fez um balanço da história do "Saia": a conquista da transmissão em alta definição, 70 mil e-mails, duas crianças nascidas na equipe de produção ("quase a mesma"), além de "alguns casamentos feitos e outros desfeitos". (Andréa Michael)
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