Na última terça-feira, Fernanda compareceu espontaneamente à Divisão de Homicídios do Rio, e prestou um depoimento dizendo que Eliza foi sequestrada por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, no caminho para o sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG). O sequestro teria sido a mando de Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, mulher do goleiro. Fernanda contou que não teve participação no crime, e que só depois Bruno ficou sabendo do sequestro de Eliza.
Nesta quinta-feira, porém, após equipes da Polinter procurarem Fernanda em endereços em Jacarepaguá e Santa Cruz, na Zona Oeste, e não a encontrarem, a amante de Bruno tornou-se para a polícia uma suspeita no caso, o que levou ao pedido de prisão. Pela manhã, a delegada Alessandra Wilke, da Delegacia de Homicídios de Contagem, disse apenas que Fernanda seria intimada a depor.
Justiça de Minas nega habeas corpus a Bruno
O desembargador Doorgal Andrada, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, negou nesta quinta-feira, 15, liminar no pedido habeas corpus impetrado por Bruno Fernandes Souza e de mais seis pessoas presas acusadas de envolvimento no desaparecimento de sua ex-amante Eliza Samudio.
O pedido foi impetrado pelos advogados Ércio Quaresma Firpe e Claudineia Carla Calabund, na tarde de quinta-feira, 15. A distribuição foi feita para a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que funciona na Unidade Raja Gabaglia. O mérito do habeas corpus ainda será julgado pelos integrantes da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, na Unidade Raja Gabaglia.
Noiva de Bruno, dentista Ingrid diz que está humilhada, mas ainda confia no goleiro
A aliança de noivado não está mais no dedo anelar da mão direita. Magoada com o aparecimento de outra amante de Bruno e assustada com as acusações do crime bárbaro que o levaram para trás das grades, a dentista Ingrid Oliveira, 24 anos, diz que não vai visitá-lo na cadeia. Ela confirma que o ex-capitão rubro negro viajou para Minas Gerais depois de um jogo no Macaranã, no dia 5 de junho, mas acredita na inocência do amado. Para ela, Bruno seria incapaz de mandar matar Eliza Samudio, com quem se envolveu quando Ingrid se recuperava de uma cirurgia. Ela está abalada. Diz que se sente humilhada, que ora por Bruno, mas que também quer Justiça. “Não acredito nisso, mas se algo for provado contra o Bruno, ele vai viver a vida dele e eu, a minha. Todo mundo tem direito à vida. Nada justifica a morte de alguém”.
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