O candidato do PSDB à presidência, José Serra (PSDB), criticou na noite desta quinta-feira (15) o prazo "muito curto" para concursos federais e acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda que sem citá-lo, de usar o Ministério do Turismo para nomeação política, durante entrevista no Rio de Janeiro aos jornais especializados Folha Dirigida, setorizado em concursos públicos e educação, e Folha do Turismo. Os jornalistas dos outros veículos de comunicação puderam acompanhar a entrevista.
"Teve um concurso para o Banco do Brasil com apenas 45 dias entre o lançamento do edital e a realização", ressaltou Serra, sem especificar quando havia acontecido a prova. O prazo citado é o mínimo exigido por lei. "É muito pouco tempo para quem ficou sabendo da prova pelo edital. É claro que quem já estava sabendo antes (por outros meios) teve mais tempo para estudar e levou vantagem", acrescentou.
Questionado sobre o incremento que a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio, podem trazer ao turismo brasileiro, Serra disse que "a quantidade de turistas estrangeiros se estagnou no atual governo" e comparou a situação brasileira com a da República Dominicana, no Caribe.
"Eles recebem o mesmo número de turistas que nós, com apenas 1% do território. Já estive por lá, em Punta Cañas, a que nenhuma praia da Bahia fica devendo, mas vi que eles qualificam as pessoas para esse trabalho. Podemos fazer o mesmo, mas a gente precisar se cercar de gente indicada, da área, não usar o Ministério do Turismo para dar emprego e fazer política", atacou.
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