
O INSS disse novamente à Justiça que não tem como fazer a revisão automática dos benefícios por incapacidade. A desembargadora Marianina Galante, que analisará o recurso do órgão no TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), pediu que o INSS desse mais explicações que justificassem a alegação de que era impossível fazer a revisão a todos. O instituto, no entanto, apenas repetiu parte dos argumentos que já tinham sido apresentados no recurso, segundo o Sindicato Nacional dos Aposentados. Em duas páginas, o INSS voltou a dizer que o procedimento para a revisão de todos os benefícios calculados com erro é muito complexo. Além disso, repetiu que não tem grana e que já paga a revisão para quem faz o pedido no posto. O recurso agora está pronto, à espera da decisão da desembargadora, que analisará se mantém a determinação da juíza Katia Herminia Martins Lazarano Roncada, da 2ª Vara Federal de São Paulo, que mandou o INSS rever todos os benefícios calculados sem retirar as 20% menores contribuições.
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