O esquema de corrupção que envolve o deputado estadual Coronel Jairo (PMDB) com a máfia do Detran tinha hora especial de atendimento no posto de Campo Grande. As histórias da ação da quadrilha, relatadas por um ex-funcionária do departamento de trânsito à Justiça do Rio, revelam que os criminosos montaram um ‘serão da propina’. Eles reservavam datas extras no calendário de vistoria, permitiam encaixes, inspecionavam veículos fora do horário marcado e atendiam mesmo após expediente e até nos finais de semana. Tudo para facilitar a “caixinha”.Na audiência com a juíza Regina Célia Moraes de Freitas, da 1ª Vara Criminal de Santa Cruz, a testemunha contou que, para facilitar o plantão da propina, o chefe do posto Flávio Tomelin entregou as senhas de atendimento a Sandro Afonso — irmão de Hélio Oliveira, genro do deputado Coronel Jairo.
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