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03 junho 2014

Garoto de Jitaúna é alvo de grandes clubes brasileiros

Carlos Lamarca Souza Brito, 11 anos, 1.40 m de altura, 35 Kg, estudante da 5ª série do Colégio Municipal Pedro Virgilio, no distrito de Santa Terezinha, município de Jitaúna. Este é o perfil do garoto franzino e um tanto tímido que está na mira de olheiros de grandes clubes brasileiros. Joga na meia-esquerda, tem espírito de liderança e é dono de um chute certeiro. Artilheiro nato, comando de capitão e um sonho alto: a Seleção Brasileira. Depois da Copa do Mundo ele realizará uma semana de treinamentos no São Paulo. Um olheiro do famoso clube do Morumbi se encantou com a habilidade do menino durante uma “peneira” no Estádio Pedro Caetano (Ipiaú), promovida em parceria com a Doce Mel que vem se convertendo num autentico celeiro de craques. Com seu estilo fino e de muita pureza, Lamarca não tem dificuldade em passar nas peneiras. A primeira delas aconteceu na cidade de Itagí, onde concorreu com mais de 300 jovens que queriam ingressar no Vitória. Esteve na Toca do Leão e já vislumbrava o “Barradão”, quando o São Paulo apareceu no seu caminho. O Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, também vem lhe paquerando. São os grandes disputando o pequeno capitão da esperança. As primeiras lições, na sua formação de craque, Lamarca recebeu do professor Biléo. A este treinador também coube a honra de ensinar o Bê-a-bá da bola cheia, à Felipe, atualmente na categoria sub 11 do Santos (o time de Pelé e Neymar), e à Pedrão, outro que vem fazendo os observadores de grandes clubes arregalarem os olhos. Biléo garimpa, lapida e passa as pedras preciosas para a Doce Mel e esta, como toda boa joalharia, as coloca na vitrine do sucesso. Voltemos a Carlos Lamarca: o nome é mesmo em homenagem àquele que teve patente de capitão, pontaria certeira e lutou por uma sociedade mais justa. Estando sempre na esquerda, o capitão Lamarca fez guerrilha, vestiu as camisas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e MR8, sonhou alto, obteve lugar na seleção dos heróis da pátria. Na mira dos algozes, mostrou liderança, driblou seus perseguidores com muita categoria nos campos do cerrado baiano. São algumas coincidências do lendário combatente com o menino tímido de Santa Terezinha, a perola mais fina de Biléo, a gota mais doce desse mel que Ipiaú produz. Foi em reconhecimento à bravura do capitão da guerrilha que o idealista Nilton Abreu, colocou em seu filho caçula o nome de Carlos Lamarca. A aparente timidez não ofusca no garoto o jeito de capitão. Seus dribles e chutes certeiros poderão lhe tornar um grande artilheiro, guerrilheiro que falta no futebol brasileiro. (Giro/José Américo Castro)

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