São Paulo tem um novo Plano Diretor. Após 9 meses de debates na Câmara Municipal e 61 audiências públicas, o texto final foi aprovado nesta segunda-feira, 30, por 44 dos 55 vereadores. Durante os próximos 16 anos, será incentivada a construção de espigões no entorno de estações de metrô e corredores de ônibus. O conceito principal é aproximar moradia e emprego, mas também permitir a construção de quase meio milhão de apartamentos, espalhados por cerca de 250 novos prédios por ano.Remendado por 26 emendas parlamentares desde o fim de abril, quando recebeu a primeira aprovação em plenário, o projeto definitivo sofreu algumas alterações importantes até obter o mínimo de 33 votos favoráveis - apenas 8 votos foram contrários, de parlamentares de PSDB, PV e PSOL. Prédios com mais de oito andares foram liberados no miolo dos bairros, igrejas evangélicas na periferia foram regularizadas, assim como ocupações de sem-teto, e uma brecha no texto passa a cogitar a possibilidade de a cidade ganhar um novo aeroporto, em área de manancial.
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