Dez anos depois de criado no Rio, o Pátio Legal, projeto pioneiro no Brasil, já entregou aos seus proprietários pelo menos 172 mil veículos, o equivalente a dois por hora. Para o pátio de 40 mil metros quadrados, em Deodoro, na Zona Norte, são levados os carros roubados e furtados e recuperados pela polícia no Rio e em 17 municípios da Região Metropolitana.Mas o único depósito usado para este fim, que acabou com o acúmulo de veículos nas portas de delegacias e batalhões, está superlotado, com mais de 5 mil veículos abandonados pelos donos, por conta de acúmulo de multas e IPVA atrasados. A expansão do sistema, porém, está com a roda presa na burocracia do estado.O Sindicato das Seguradoras do Rio e Espírito Santo (Sindseg), responsável pelo pátio, por meio de convênio que envolve ainda a Federação Nacional das Seguradoras, a Secretaria de Segurança Pública (Seseg) e o Departamento de Trânsito (Detran), e que se renova a cada cinco anos, já tem mais dois pátios —um deles, entre Niterói e São Gonçalo, já pronto, e outro em Campo Grande, na Zona Oeste, que poderá entrar em operação em agosto —, mas a Polícia Civil, segundo a entidade, não tem agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) disponíveis para integrar postos da especializada nos novos endereços.
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