Mais da metade dos municípios mineiros não têm condições de oferecer internação no Sistema Único de Saúde (SUS) a seus pacientes e precisam encaminhá-los a outras cidades do estado para esse tipo de serviço médico. A pesquisa Perfil dos Estados e Municípios Brasileiros 2014, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o percentual de Minas, que chega a 71%, é ainda o mais alto entre as regiões Sul e Sudeste. No ranking nacional, o estado é o sexto com pior situação. Fica atrás apenas de Sergipe (86,7%); Alagoas (86,3%); Paraíba (74,4%); Piauí (77,7%) e Tocantins (71,2%). Na realização de exames, os municípios mineiros também apresentam percentual de encaminhamento para outras cidades maior que a média do Brasil: 53,5% contra 52,1%. Os dados fazem parte das pesquisas de Informações Básicas Estaduais (Estadic) e de Informações Básicas Municipais (Munic), que passam a ser divulgadas conjuntamente. Ambos os levantamentos investigaram, nas 27 unidades da federação e nos 5.570 municípios do país, oito temas (recursos humanos, comunicação e informática, educação, saúde, direitos humanos, segurança pública, segurança alimentar e vigilância sanitária), além da inclusão produtiva.
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