José Caetano da Silva, de 62 anos, leva 25 minutos para percorrer em torno de três quilômetros da Avenida Cristiano Machado e chegar ao trabalho, no Bairro Guarani, na Região Norte de Belo Horizonte: “Há muitos carros, ônibus, motos e caminhões. O trânsito é lento. A gente sofre, tem de ter paciência”. O lamento dele é explicado em números: a frota de veículos cresceu 98% nos últimos 10 anos, de 866.304 unidades, em março de 2006, para 1.714.947 no mês passado, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).Em direção oposta, o poder público não consegue solucionar as constantes retenções nas principais vias públicas. Especialistas não descartam medidas restritivas, como o rodízio de placas, se a frota aumentar mais de 50% nos próximos 10 anos. Enquanto isso, motoristas e passageiros precisam lidar com velocidades médias bem abaixo do limite permitido em importantes vias nos horários de pico.
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