Há um ano, quando buscou uma dieta mais saudável, Evelin Souza, 29, esbarrou na dificuldade de encontrar bebidas sem adição de açúcar ou conservantes. Conhecedora das “quebradas das frutas”, como ela chama os locais em que consegue economizar nas compras, passou a fazer sucos naturais em casa. Quatro meses depois, possuía uma lista de pedidos que atravessava Salvador. “Digo que não procurei o negócio, mas o negócio me procurou”.A Tropical Sabores, marca fundada por Evelin, funciona numa cozinha apertada no bairro da Ribeira. Mas o crescimento da empresa, que hoje comercializa quase mil garrafinhas de suco por mês, ilustra o próprio crescimento do mercado. Nos últimos dois anos, o Brasil saltou da 22ª para a 11ª posição num ranking global de consumo de sucos saudáveis, segundo dados da agência de pesquisa de mercado Euromonitor. Um salto expressivo e que também revela o quanto o mercado ainda pode evoluir.Uma olhada nas gôndolas de pequenos mercados, padarias e delicatessens de Salvador é um indicativo do espaço conquistado pelos sucos integrais, descolados no rótulo e anunciados com a trinca “100% natural”, “sem açúcar” e “sem conservantes”.
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