O ministro da Justiça, Alexandre Moraes, há nove meses na cadeira, fala demais, compra brigas desnecessárias e insiste num plano de segurança que tem tudo para fracassar. Esta é a síntese da matéria de capa da revista Época que chega às bancas neste final de semana. Nos primeiros dias de comoção provocada pela matança nos presídios, Moraes travou uma disputa velada por poder e protagonismo com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia – um claro sinal de que ainda não consegue entender as sutilezas das relações políticas da capital. O ministro ficou incomodado quando Cármen anunciou que embarcaria para Manaus, depois que ele já havia ido à capital amazonense, e também quando procurou representantes do IBGE e do Exército, que fazem parte do Poder Executivo, para propor a realização de um censo carcerário. Nem o governo federal nem o Judiciário admitiram de fato qualquer responsabilidade pela barbárie, mas passaram a competir na busca por soluções para o caos penitenciário. Em vez de tentar trabalhar com Cármen e os esforços do Conselho Nacional de Justiça, Moraes buscou o protagonismo de um problema que ninguém resolverá sozinho. Leia matéria aqui
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