Peritos do Instituto Técnico de Perícia (Itep) recolheram no sábado partes de de presos assassinados na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal. De acordo com a direção do Instituto, em um mato próximo a um dos muros da unidade, foram encontradas duas cabeças, um antebraço, um braço e uma perna. Há uma semana, 26 detentos foram mortos durante briga entre facções rivais no presídio. Segundo o Itep, 22 dos 26 corpos já foram identificados. Havia suspeita de que os presos teriam jogados mais corpos nas fossas da prisão. No entnato, a Companhia de Águas e Esgoto (Caern) esvaziou as fossas e nada encontrou. A Polícia Militar entrou na manhã de sábado em Alcaçuz para erguer um muro de contêineres, com o objetivo de separar presos de duas facções que estão rebelados e se confrontando há oito dias dentro do presídio, o maior do Rio Grande do Norte. Os agentes penitenciários aproveitaram a presença da polícia e retiraram bandeiras de facções criminosas que estavam hasteadas no local. Não houve confrontos. A barreira de contêineres, segundo o governo, é uma medida temporária até que um muro definitivo seja construído dividindo os pavilhões 1, 2 e 3 (ocupados por membros do Sindicato do Rio Grande do Norte) dos pavilhões 4 e 5 (dominados pelo PCC). De acordo com o comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel André Azevedo, a instalação dos muros tem o objetivo de evitar novos confrontos e preservar vidas. (G1)
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