Novo presidente por consenso do PSDB, Geraldo Alckmin assumiu ontem, durante convenção, um partido que ainda precisa lamber várias de suas feridas para retomar o protagonismo na disputa nacional. Alckmin recebeu 470 dos 474 votos possíveis dos delegados, mas não escapará de enfrentar prévias internas com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, para concorrer ao Planalto em 2018. Defendeu, pessoalmente, o fechamento de questão em torno da reforma da Previdência, mas precisará convencer a bancada de deputados de que esse é o melhor caminho. E ainda precisará construir a própria candidatura, estacionada, até o momento, em 6% das intenções de voto em todas as pesquisas.“Temos a competência para ajudar o Brasil. O país vive uma ressaca. Descobriu que a ilha da fantasia do PT nunca foi a terra prometida. A ilusão petista acabou em pesadelo na maior crise moral e ética de nossa história”, acusou o governador, lembrando que o atual governo — do qual o PSDB ainda faz parte, já que apenas Bruno Araújo (PE) e Antonio Imbassahy (BA) entregaram os cargos — assumiu com as contas públicas desgovernadas.
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