Para ser considerada protetiva, além de evitar o contágio de um vírus, uma vacina precisa ter durabilidade. A fim de avaliar esse quesito importante, pesquisadores norte-americanos testaram três fórmulas desenvolvidas para gerar proteção em humanos contra o zika vírus. Em testes com macacos, duas das fórmulas analisadas conseguiram manter as cobaias livres da doença por um ano. Os autores do estudo acreditam que os resultados, publicados na última edição da revista Science Translational Medicine, poderão auxiliar na criação de abordagens mais eficientes.Estudos anteriores haviam mostrado a eficácia dessas fórmulas logo após a aplicação. “Uma vacina eficaz do vírus zika exigirá proteção duradoura, a longo prazo. Várias candidatas a esse papel demonstraram eficácia protetora em primatas não humanos, mas esses estudos geralmente envolveram observações pouco depois de a vacinação ter ocorrido, no pico da imunidade”, explica ao Correio Dan Barouch, professor de medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo atual.
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