Após o incêndio e o desabamento de um prédio no centro de São Paulo, terça-feira, cidades de todo o Brasil veem com preocupação os esqueletos de concreto. Embora não haja na capital do país nenhum mapeamento oficial sobre a quantidade de imóveis abandonados, alguns clássicos exemplos expõem o problema, como a Academia de Tênis, o Torre Palace, o Hospital São Braz e a fábrica da Itambé (veja quadro), no Plano Piloto. Águas Claras e Ceilândia também têm esqueletos provenientes, sobretudo, de construções inacabadas.Especialistas dizem que o Distrito Federal precisa aprimorar normas. Um dos principais instrumentos seria o Estatuto das Cidades, de 2001, que permite ao poder público duras medidas de intervenção a quem abandona o imóvel ou o usa para especulação. A ideia é valorizar a função social e evitar que regiões inteiras sejam deterioradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário