
O líquido já escorria entre as pernas. As dores anunciavam: Maíse estava pronta para o parto do primeiro filho. Eis que foi ao ponto de ônibus, com o marido, esperar um coletivo. De Periperi, queria chegar à Maternidade Tysila Balbino, na Baixa de Quintas. Primeira hora, nada. Segunda, idem. No horizonte, surge uma Kombi branca. O motorista percebe a situação da futura mãe, itera-se do caso e oferece: "Posso te levar até la por R$ 70". O casal, sem opção, aceta: ou paga pelo transporte ou espera mais duas horas. No sétimo dia de greve dos Caminhoneiros, eles concluem: sufoco chegou à saúde.Pouco antes das 10h deste domingo (27), quando a Kombi surgiu, Maíse passou por outra preocupação: a mãe, Clotildes, e a irmã, Marina, não conseguiam sair de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), para encontrá-la.
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