A polícia ainda tenta identificar e prender os envolvidos no arrombamento do museu e o furto de peças do acervo do escritor Jorge Amado, no Centro Histórico de Ilhéus. Os criminosos invadiram o imóvel na última sexta-feira e levaram itens como blusas, short, chapéu, relógio, máquina antiga de fotografia e um televisor.
Além disso, danificaram portas e vitrines da Casa Museu de Jorge Amado. Ele é um dos principais pontos de visitação de Ilhéus, mas está fechado desde janeiro, quando foi interditado pela Prefeitura para obras. Por isso, uma parte do acervo não estava no museu, mas em exposição no Teatro Municipal, a poucos metros do imóvel.
A prefeitura divulgou nota condenando o arrombamento e informando que está comprometida com a preservação da memória e da história de Ilhéus. Mas não informou quando as obras serão concluídas e o imóvel reaberto para visitação pública. O casarão foi construído na década de 1820.
Ele abriga não apenas objetos de Jorge Amado, mas também da família do escritor. Foi nesse imóvel que Jorge escreveu trechos de seus primeiros romances. Um deles, “País do Carnaval”, foi publicado em 1931, época em que o escritor estava com apenas 19 anos. O prédio possui teto com pintura italiana, revestido com jacarandá.
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