Em acareação no Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid reafirmou que recebeu uma quantia em dinheiro vivo em uma "caixa de vinho" fechada das mãos do ex-ministro e general Braga Netto.
Segundo a defesa do delator, Cid ainda relatou que o general teria lhe dito naquele momento que "esse era é o dinheiro que você havia me pedido anteriormente". Conforme a defesa do ex-ministro, Braga Netto afirmou que Cid estava "mentindo" durante a audiência e rebateu a versão apresentada pelo colaborador.
"O general Braga Netto chamou de mentiroso em duas oportunidades o senhor Mauro Cid, que permaneceu durante todo o ato com a cabeça baixa. Ele (Cid) não retrucou quando teve a oportunidade de falar (...) Mauro Cid se contradisse mais ainda. Estava constrangido, de cabeça baixa", rebateu o advogado José Luis de Oliveira, o Juca, que defende Braga Netto, ao sair do Supremo.
Os defensores de Cid afirmaram ainda que vão pedir ao Supremo as imagens das câmeras de segurança e a lista de entrada e saída do Palácio da Alvorada para comprovar os relatos sobre o recebimento e entrega do dinheiro. A transação teria ocorrido na residência oficial do presidente da República, segundo o delator.
Fonte: Metro1
Nenhum comentário:
Postar um comentário