Os bombardeios de Israel em Teerã, neste domingo 15, mataram Mohammad Kazemi, chefe de Inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, segundo informações da agência iraniana Tasnim. Na sexta-feira, 13, dia em que começaram os ataques, também foram mortos Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, braço mais forte do Exército do país, criada após a Revolução de Islâmica de 1979, e Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas iranianas.
Na tarde deste domingo, Israel e Irã começaram uma nova onda de ataques com o governo iraniano lançando mais mísseis em direção às cidades de Tel Aviv e Jerusalém. Mesmo com os alertas das forças israelenses, duas pessoas ficaram feridas depois que um míssil iraniano atingiu um prédio em Haifa, no norte de Israel, de acordo com os serviços de emergência.
Antes, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou à Fox News que lançou ataques aéreos contra o Irã para evitar “um holocausto nuclear”. Segundo ele, o governo israelense tinha informações de que o Irã possuía urânio enriquecido suficiente para nove bombas, e que “seu país precisava evitar essa catástrofe.”
Trump vai se envolver?
Neste domingo também, duas autoridades americanas contaram à agência Reuters que Donald Trump vetou um plano israelense para matar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. O líder americano também afirmou que os Estados Unidos podem se envolver no conflito e que um acordo Israel e Irã poderia acontecer em breve. De qualquer forma, o governo israelense prorrogou o estado de emergência no país até o final de junho.
De acordo com a Associated Press, os ataques israelenses no Irã mataram pelo menos 406 pessoas e feriram outras 654. O governo iraniano, no entanto, fala em 224 mortos e o de Israel, em 14. Por meio da rede social X (antigo Twitter), a Organização de Energia Atômica do Irã disse que o governo do Irã segue determinado em avançar com a tecnologia nuclear, mas de forma pacífica e que ataques de inimigos são “ineficazes.”
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