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12 julho 2025

Flávio Bolsonaro diz que tarifaço de Trump tem 'viés político' e critica Lula: 'Pombo que estufa o peito"

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, nesta sexta-feira, 11, que o 'tarifaço' do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as exportações brasileiras tem 'viés político' e criticou a reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): "Parece um pombo, que estufa o peito para dizer que fala mais alto". 

As declarações foram feitas à jornalista Julia Duailibi, da GloboNews, nesta sexta. Na entrevista, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fala que a repercussão do tarifaço, especialmente no que diz respeito à 'comemoração' da família Bolsonaro, é um 'remédio errado para o diagnóstico errado'. 

Flávio afirmou que o Brasil vive 'ativismo judicial' há muito tempo, 'em especial por parte do ministro [do Supremo Tribunal Federal] Alexandre de Moraes', o que 'bagunçaria a nossa democracia': "Uma perseguição sem fim, atropelando o devido processo legal e, agora por último, a liberdade de expressão". 

"A gente precisa entender o contexto de tudo isso, porque a sanção do Trump não é meramente econômica. Ela tem um viés político e um viés econômico, porque é claro que o Trump olha para a América Latina e enxerga para onde o Lula está levando nosso país", declarou o congressista. 

Bolsonaro também rebateu afirmações de que teria 'comemorado' as taxações anunciadas por Trump: "O Brasil vai sofrer muito, não é para o que eu torço, não falo com nenhuma alegria, eu também fiquei surpreso com uma taxa de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para os EUA". 

"Eduardo Bolsonaro estava lá, trabalhando, e o que a gente tinha aqui era uma costura para alguma sanção ao Alexandre de Moraes, o que é uma prova de que o Eduardo não consegue manipular o Trump, não tem nenhum controle sobre o presidente da maior democracia do mundo", afirmou. 

O senador ainda criticou a reação de Lula aos anúncios de Trump e afirmou que o petista teria 'feito chacota': "Fico muito mais preocupado ainda quando vejo a reação do Luiz Inácio, hoje, fazendo chacota, desdenhando, fazendo pouco caso, como um pombo que estufa o peito para dizer que fala mais alto" 

"Na verdade, o Brasil não tem condições de negociar de igual para igual com os EUA, estamos falando de um presidente que, há poucos dias, meteu 100% de taxação na China, que é a maior parceira comercial dos EUA, e dois dias depois os chineses estavam conversando e negociando com os americanos", finalizou.  

Lula publicou a foto em suas redes sociais, sem legenda

"Brasil é dos brasileiros'

Mais cedo nesta sexta-feira, Lula posou com um boné escrito: "O Brasil é dos brasileiros". A fotografia do momento foi publicada em seu perfil nas redes sociais dois dias após o início do embate com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por causa de uma tarifa de 50% imposta ao País.

Bonés com dizeres viraram uma marca registrada das campanhas de Trump às eleições nos EUA. Lá, o republicano costuma usar a peça com a frase "Make America Great Again" ou "Torne a América Grande Novamente", em tradução livre.

A versão brasileira do boné foi criada no início deste ano, pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação. Na ocasião, parlamentares da base do governo levaram o boné ao Congresso e, depois, a peça foi usada também por Lula.

A foto publicada por Lula foi feita em um evento do qual ele participa nesta sexta, em Linhares (ES), de anúncio do início dos pagamentos do Programa de Transferência de Renda para agricultores familiares (PTR-Rural), benefício voltado à reparação socioeconômica das populações atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão.

É esperado que o presidente brasileiro mencione a taxação de Trump, já que, desde que foi anunciada a nova tarifa, Lula iniciou uma campanha contra a decisão do republicano. O petista concedeu entrevistas a emissoras de televisão, enviou um artigo que foi publicado em jornais internacionais em que menciona tarifas e tem publicado posicionamentos em seus canais oficiais. 

No texto, publicado em nove jornais de relevância global, Lula defende o multilateralismo e diz que "tarifaços desorganizam cadeias de valor e lançam a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação".

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