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13 agosto 2025

EM ITABUNA, BANCÁRIOS PROTESTAM CONTRA DEMISSÕES NO BRADESCO


 O Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região se juntou, nesta terça-feira (12), ao Dia Nacional de Luta contra as Demissões no Bradesco. Na cidade do sul da Bahia, o ato se concentrou em agência da instituição financeira, com paralisação dos serviços até as 12h.

Conforme a entidade de classe, a mobilização denuncia o fechamento de agências e postos de atendimento, além das demissões promovidas pelo Bradesco. “Apenas no primeiro trimestre de 2025, o banco fechou 21 agências. Somando aos anos anteriores, foram 390 encerramentos em 2024 e 300 em 2023 – um total alarmante de 711 agências fechadas nos últimos três anos”, afirmou o Sindicato, em nota.

No ano passado, ainda segundo o Sindicato, o Bradesco também desativou 903 postos de atendimento e 92 unidades de negócios. Na Bahia, ao menos 26 cidades e distritos, como Mucugê, Mar Grande, Uruçuca, Cairu, Rodelas, Ibitiara, Itajú do Colônia, Pau Brasil, Almadina, Arataca e Laje, perderam suas únicas agências, obrigando a população a percorrer longas distâncias para ter acesso a serviços básicos.

O discurso de modernização e digitalização do atendimento, afirma o Sindicato, esconde a realidade de milhares de brasileiros – especialmente idosos, pessoas com baixa escolaridade e moradores de regiões com internet precária – que dependem do atendimento presencial. “O resultado é exclusão bancária, filas maiores e sobrecarga nas poucas unidades restantes”.

DEMISSÕES

O Sindicato também aponta o que chama de “onda de demissões”. Segundo levantamento de 11 entidades sindicais, entre janeiro e julho deste ano, o Bradesco dispensou 2.466 trabalhadores, uma média de 11,74 por dia. Só na Bahia e em Sergipe, foram 176 desligamentos no período.

Para a entidade classista, há contradição entre as demissões e o aumento do lucro do Bradesco. “O banco encerrou o primeiro semestre de 2025 com um Lucro Líquido Recorrente de R$ 11,931 bilhões, 33,7% superior ao mesmo período de 2024. Ou seja, mesmo lucrando bilhões, a instituição insiste em fechar agências e cortar postos de trabalho”, concluiu.

O Bradesco ainda não se pronunciou sobre a manifestação dos trabalhadores.

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