A Justiça do Trabalho proibiu os funcionários da Emasa de paralisar suas atividades por 24 horas. Proferida neste domingo, a determinação acolheu pedido da Empresa de Águas e Saneamento de Itabuna. A paralisação tinha sido aprovada em assembleia geral extraordinária e estava marcada para esta terça.
A ordem judicial tem efeito imediato e prevê multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. Na decisão, o Tribunal considerou que o comunicado do sindicato, o Sindae, não se refere a reivindicações de melhorias nas condições de trabalho, mas sim a uma suposta ameaça de concessão dos serviços públicos à iniciativa privada.
O presidente da Emasa, Ivan Maia, voltou a negar a possibilidade de privatização. “Não existe qualquer discussão ou medida em andamento para privatizar a Emasa. Nosso foco é fortalecer a empresa, garantir o abastecimento da população e valorizar nossos trabalhadores”, assegurou.
Apesar da intervenção da Justiça no movimento sindical, os funcionários da Emasa mantiveram o protesto contra o governo Augusto Castro, convocado para esta terça-feira, às 8h30, na Praça Olynto Leone.
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