Funcionários da Empresa Municipal de Águas e Saneamento, em Itabuna, decidiram paralisar suas atividades por 24 horas na próxima segunda-feira. A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária, nesta quinta. Segundo o Sindae, que representa a categoria, o objetivo é impedir a suposta venda da empresa.
Apesar de ninguém ter falado em privatizar a Emasa, o sindicato diz "denunciar a suposta tentativa da direção da Emasa de entregar a empresa à iniciativa privada, por meio de uma concessão de 35 anos". O Sindae alega que, para "entregar" a empresa, a direção está "sucateando a Emasa".
Ela estaria num processo de sucateamento, enquanto a folha salarial seria inchada por cargos de livre nomeação. O Sindae afirma que a concessão de água e esgoto vai aumentar o preço da tarifa, precarizar os serviços e causar demissões. Também alega que o município seria obrigado a assumir uma dívida de R$ 200 milhões atribuída à Emasa.
O presidente da Emasa, Ivan Maia, criticou a decisão dos funcionários e negou a acusação de que a Empresa estaria sendo sucateada. Ele recordou que, nos últimos anos, o setor recebeu investimentos de R$ 30 milhões. Ainda segundo o gestor, não há hipótese de a Emasa ser privatizada nem de prejuízo aos trabalhadores da empresa.
No entanto, o presidente não negou a possibilidade de uma concessão, que é diferente da privatização. “A direção da Emasa prioriza o diálogo e trabalha para encontrar o melhor caminho que leve ao saneamento total de Itabuna”, afirmou Ivan Maia.
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