Antes de ser preso por suspeita de envolvimento no triplo homicídio que chocou Ilhéus, Thierry Lima da Silva, 24 anos, já havia sido investigado em um caso de violência doméstica. O processo tramitou na 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Vitória da Conquista, sua cidade natal.
De acordo com os autos, o inquérito foi instaurado para apurar a suposta prática do crime de lesão corporal leve (artigo 129, §9º, do Código Penal) no âmbito da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006). A vítima identificada no caso foi Roberta.
O documento aponta que o episódio ocorreu em fevereiro de 2020, quando Thierry, à época maior de idade, manteve um relacionamento com Roberta enquanto ambos estavam em uma casa de acolhimento. A denúncia indicava que ele teria agredido a vítima com um soco na boca.
Apesar da abertura do inquérito, o caso não avançou para ação penal por falta de provas. Em abril de 2023, o Ministério Público se manifestou pelo arquivamento, citando a fragilidade das evidências e a ausência de elementos suficientes para comprovar o crime. A decisão judicial acolheu a recomendação do MP e determinou o arquivamento definitivo.
O histórico reforça um padrão de comportamento violento, que agora volta a ser investigado no contexto de crimes de maior gravidade, incluindo o assassinato de três mulheres em Ilhéus e outro homicídio ocorrido contra seu ex-companheiro
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