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09 outubro 2025

A má notícia para Tarcísio e Michelle Bolsonaro na pesquisa Genial/Quaest

 


Além de indicar que Luiz Inácio Lula da Silva se mantém na liderança da corrida presidencial a um ano da eleição em todos os cenários testados, a nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (9) traz uma má notícia para os dois principais candidatos à herança do espólio de Jair Bolsonaro na direita: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

Embora a dupla esteja no patamar dos 20% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto Lula oscila entre 35% e 43% a depender dos candidatos sondados, a vantagem do presidente sobre os aliados de Bolsonaro dispara no recorte das respostas espontâneas.

Nessa modalidade, o entrevistado aponta sua preferência sem ser apresentado a uma lista ou relação de candidaturas e partidos. Os números indicam que Lula disparou de 11% em maio para 19% neste mês nesse campo, enquanto Tarcísio manteve o patamar de 1% das intenções de voto espontâneas durante todo o período – à exceção de setembro, quando chegou a 2%.

Michelle não teve menções em maio e nem em setembro. Agora, a ex-primeira-dama aparece com 1%. Bolsonaro, que está inelegível até 2030 e deve começar a cumprir a pena de 27 anos e 3 meses de prisão pela trama golpista até o fim do ano, saiu de 9% em maio para 11% em julho, mas caiu gradativamente até chegar a 6% neste último levantamento.

Vantagem na estimulada

No caso de Tarcísio, os dados da Genial/Quaest indicam que a vantagem do presidente Lula cresceu de 8 para 12 pontos percentuais na modalidade estimulada. Segundo o instituto, o petista teria 45% das intenções de votos contra 33% do político do Republicanos.

Ainda que a eleição esteja distante no calendário e a mesma pesquisa da Genial/Quaest indique que 69% dos entrevistados se dizem indecisos no questionário espontâneo, sugerindo que há espaço para o crescimento de outras candidaturas, os números refletem o racha da direita em torno da sucessão de Jair Bolsonaro.

Na iminência de ser preso em regime fechado, o ex-presidente tem sido pressionado a antecipar o apoio a um candidato que represente seu projeto nas urnas, mas vem resistindo às investidas tanto do seu partido, o PL, quanto do Centrão, que trabalha por Tarcísio de Freitas.

Bolsonaro também demonstra resistência a uma candidatura da mulher, apesar de Michelle ter chegado a sugerir, no mês passado, que toparia encabeçar a chapa em 2026 em uma entrevista ao jornal inglês The Telegraph.

Além disso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirma que se lançará à Presidência da República caso o candidato da direita não seja um membro de sua família, mesmo que ungido pelo pai, o que ampliou as rusgas do campo político.

O episódio mais recente foi o bate-boca público entre o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), sobre quem Bolsonaro de fato apoiará nas urnas.

Ciro, que é um dos principais fiadores da candidatura de Tarcísio e trabalha para se viabilizar como vice na sua possível chapa para o Planalto, declarou em entrevista ao GLOBO publicada no último domingo que o ex-presidente já teria decidido sobre as eleições de 2026 e que o governador de São Paulo e o do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), são os únicos cotados – o que enfureceu Caiado, que se lançou pré-candidato a presidente.

Antes, o presidente do PP já havia se indisposto com Eduardo ao cobrar “bom senso” da direita sobre a necessidade de se unir em torno de um mesmo candidato, sem mencionar diretamente o filho de Jair Bolsonaro.

O conflito na direita contrasta diretamente com a liderança consolidada de Lula na esquerda. O presidente está num momento de alta nos índices de aprovação após um primeiro semestre ruim, em razão do avanço nas negociações com Donald Trump e a aprovação da isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

O levantamento da Genial/Quaest foi feito a partir de 2.004 entrevistas presenciais e domiciliares com brasileiros a partir de 16 anos realizadas entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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