A demolição de galpões do antigo porto, na avenida 2 de Julho, gerou debate em Ilhéus. Executado pela Prefeitura com autorização da Secretaria do Patrimônio da União, o serviço foi concluído no último final de semana. Segundo o governo de Valderico Reis Jr, as estruturas foram condenadas pela Defesa Civil.
Algumas pessoas questionaram a iniciativa e cobraram a divulgação dos laudos técnicos que justificariam a demolição. Foi o caso dos jornalistas Maurício Maron e Emílio Gusmão, além do empresário Gerson Marques. Até o momento, a Prefeitura não divulgou as recomendações técnicas que embasaram o serviço.
O fato é que os galpões estavam abandonados pela Codeba há décadas e também não receberam atenção do governo do ex-prefeito Mário Alexandre. Pouca gente se lembra mas, em 2023, Marão assinou convênio com a Codeba. No documento, assumiu o compromisso de transformar aquela área da avenida 2 de Julho num centro de lazer.
Em contrapartida, a Codeba ficaria com o espaço da antiga Concha Acústica, na avenida Soares Lopes. O convênio previa que a transformação do espaço deveria ser feita em até dois anos. Como nada saiu do papel, a parceria expirou, e a prefeitura perdeu a cessão de uso dos antigos galpões, que abrigavam moradores de rua e drogados.
A Prefeitura também argumentou que essas pessoas corriam risco de vida, já que as estruturas estavam condenadas pela Defesa Civil. A área deve, enfim, ser transformada na zonad e lazer e esportes prometida na gestão anterior.
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