Nesta quinta-feira, em reunião com funcionários da Emasa, o presidente da empresa, Ivan Maia, confirmou negociação para que os serviços de saneamento básico e abastecimento de água de Itabuna sejam concedidos novamente à Embasa. A empresa estadual operou o sistema do município até 1989.
O gestor reuniu os funcionários na estação do São Lourenço e assegurou que não haverá nenhum tipo de prejuízo aos trabalhadores. A ideia, segundo Maia, “é o aproveitamento de boa parte da nossa mão de obra pela Embasa. Porém, com a manutenção do vínculo de emprego com a Emasa." Ou seja, haverá demissões.
Possivelmente a Emasa será transformada em autarquia para gerir a drenagem, resíduos sólidos, manutenção da cidade e prédios públicos. Ivan Maia também falou das tratativas com o Estado, já que o município precisa de cerca de R$ 400 milhões para alcançar a meta de 90% de tratamento de esgoto até 2033.
Funcionária da Emasa e integrante do sindicato da categoria, Michelle Mansur defendeu que os trabalhadores tenham assento na mesa das negociações entre as duas empresas e os governos. “A gente não está em lados opostos. Vamos buscar o que for melhor para os trabalhadores e para a cidade”, afirmou.
O restorno para a Embasa não era a principal opção do prefeito Augusto Castro. Ele buscava caminhos para conceder os serviços à iniciativa privada, talvez como uma PPP. O plano incluía um leilão, como os feitos pelo Estado de São Paulo com muito sucesso, visando pelo menos R$ 600 milhões em receita para o município.
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