Horley Sousa Silva, de 55 anos, foi atingido por um carro enquanto trabalhava entre Ilhéus e Itabuna; motorista fugiu sem prestar socorro e chegou a ser preso um mês depois.
O operário atropelado enquanto trabalhava em uma obra do semi-anel rodoviário, entre as cidades de Ilhéus e Itabuna, no sul da Bahia, morreu neste domingo (2), exatos dois meses após o acidente. O atropelamento ocorreu em 2 de setembro, na ligação entre a BR-415 e a BA-963.
Câmeras de segurança registraram o momento em que Horley Sousa Silva, de 55 anos, foi atingido por um carro em alta velocidade. O trabalhador chegou a ser levado, no teto do veículo, por alguns metros até cair no chão em uma curva. O motorista, identificado como Rodrigo Gama de Almeida, de 31 anos, fugiu sem prestar socorro e é investigado pelo crime.
Horley foi socorrido em estado grave por testemunhas, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi encaminhado ao Hospital de Base de Itabuna, onde permaneceu internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Segundo a TV Santa Cruz, o trabalhador sofreu um trauma craniano e passou por cirurgia em setembro. A causa da morte não foi divulgada.
O corpo está sendo velado no desde o fim da tarde deste domingo, em Itabuna. Ainda não há informações sobre o sepultamento.
Além de fugir sem prestar socorro, o motorista havia furado a sinalização de pare e siga na rodovia, segundo a Polícia Civil. Para o coordenador da 6ª Coorpin, Evy Paternostro, Rodrigo Gama agiu de forma premeditada.
“Na análise das imagens ficou nítido que o veículo passa primeiro pelo ponto de parada, retorna e fura o bloqueio de forma consciente. Ele visualiza o trabalhador de costas, acelera e o atinge, arremessando a vítima para o alto”, afirmou o delegado em setembro.
Rodrigo Gama foi preso em 7 de outubro, após se apresentar no Complexo Policial de Itabuna com um advogado. À época, ele era alvo de um mandado de prisão temporária e era considerado foragido. O suspeito chegou a ser transferido para o Conjunto Penal de Itabuna, mas foi solto cinco dias depois, em 12 de outubro, após a Justiça conceder um habeas corpus.
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