
Os governos de Brasil e Espanha anunciaram, na noite de ontem, medidas (veja o quadro) que podem facilitar a entrada de viajantes brasileiros no país europeu. Apesar de não reduzir concretamente as exigências feitas pelo governo espanhol — e posteriormente adotadas pelo Brasil, segundo o princípio diplomático da reciprocidade —, o acordo tem o objetivo de detalhar e padronizar as antigas cobranças. A intenção é reduzir as margens de arbítrio que impedem turistas de entrar em ambos os países. O comunicado conjunto também visa garantir um tratamento adequado aos brasileiros impedidos de ingressar na Espanha. As medidas foram impulsionadas após uma reunião entre os chanceleres Antonio Patriota (Brasil) e Jose Manuel Garcia-Margallo (Espanha), no último 21 de maio, em Brasília. Entre as mudanças acordadas no encontro de autoridades dos dois países em Madri, as novas exigências com relação à carta-convite chamaram atenção. Antes, o brasileiro que quisesse visitar a Espanha e fosse se hospedar na casa de alguém, tinha que apresentar o documento. Caso a imigração exigisse, também era preciso mostrar provas da relação de amizade ou de parentesco com o anfitrião. Agora, a carta-convite será padronizada. A pessoa deverá apresentar o RG, além do endereço e da identidade do anfitrião. Tudo estará detalhadamente explicado nos sites de ambas as embaixadas e consulados. O turista brasileiro que estiver na Espanha em conexão de voos para destino dentro do Espaço Schengen (países europeus que aboliram os controles de fronteira) terá a carta-convite simplificada, devendo registrar o local ao qual se dirige e a identidade da pessoa que o hospedará.
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