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15 fevereiro 2013

Governo não vê futuro no acordo de comércio entre EUA e Europa

O governo brasileiro ainda não formulou uma posição oficial sobre os impactos da formação do megabloco Estados Unidos/ União Europeia, anunciada esta semana. Mas, nos bastidores, corre o comentário de que “é muito pouco provável este acordo se concretize”, conforme opinou ao BRASIL ECONÔMICO uma alta fonte do governo.Repetindo Shakespeare em inglês, esta fonte falou: “é muito barulho por nada esses comentários que andam fazendo sobre o acordo”. O funcionário do governo brasileiro lembrou que Estados Unidos e União Europeia têm interesses conflitantes que não vão se desfazer facilmente. Citou o setor aeronáutico e a agricultura. E ressaltou que existem países periféricos na Europa que provavelmente sairiam prejudicados com este acordo. “Eles rifariam um pedaço inteiro da Europa, rifariam o Leste Europeu inteiro, Portugal e até Espanha. Você acha que a União Européia vai abrir o mercado agrícola para os Estados Unidos?” Para ele, “é legítimo e um movimento até esperado” das economias maduras quererem se proteger, já que, no seu entender, o anúncio é uma tentativa de reagir ao crescimento dos países emergentes nos últimos anos, com a forte atuação dos Brics — especialmente China. Já no Itamaraty a informação É de que o governo ainda está levantando o impacto que a decisão anunciada terá na estratégia brasileira de comércio exterior. “O governo brasileiro entende que o novo bloco pode até ser um sinal positivo no sistema de comércio internacional a ponto de vir a destravar a Rodada de Doha”, disse um assessor do Ministério das Relações Exteriores. “O Itamaraty defende que este acordo esteja dentro das regras da Organização Mundial do Comércio”, disse o assessor.

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