Na antevéspera da chegada do papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião no Palácio da Alvorada para revisar os detalhes da atuação do governo federal na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Na manhã de ontem, a presidente se encontrou com os ministros da Defesa, Celso Amorim; da Justiça, José Eduardo Cardoso; da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho; e das Relações Exteriores, Antônio Patriota. Eles fizeram uma checagem das ações de segurança, logística e demais atividades que envolvem diretamente a presidente no maior evento mundial da Igreja Católica. Ela deixou de participar da reunião do Diretório Nacional do PT para discutir esses pontos com os subordinados. “A vinda do papa Francisco, que está tão próxima, me impõe deveres aos quais eu não posso faltar”, disse Dilma, em carta enviada ao partido. O pontífice desembarca amanhã às 16h, no Rio de Janeiro, e logo depois circulará de papamóvel pelas ruas do Centro. O desfile foi incluído de última hora, na sexta-feira. Como o carro é aberto e o líder da Igreja Católica ficará próximo da população, uma das preocupações do governo é com a segurança de Francisco. Durante a semana, Cardoso estava apreensivo com o fato de o papa circular em carro aberto, com receio de que pudessem ocorrer protestos de rua. Na última quarta-feira, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou alerta vermelho para a possibilidade de manifestações na JMJ e, por isso, algumas alterações foram feitas no esquema de segurança, o maior já montado no Brasil para grande eventos. Ao menos dois protestos estão programados para a semana que vem, durante eventos da JMJ com a presença do papa no Rio de Janeiro. Manifestantes se organizam para fazer uma mobilização em frente ao Palácio Guanabara, onde o papa vai encontrar a presidente Dilma e governadores, e há protestos também previstos para Copacabana.
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