Para impedir a deterioração das contas públicas, o governo terá de continuar a perseguir superávit primário entre 2% e 2,5% do PIB pelos próximos cinco anos ou além. Só com esse esforço fiscal seria possível evitar o crescimento da dívida bruta como proporção do PIB, um dos principais indicadores de solvência do país, atualmente de R$ 2,75 trilhões - 59,1% do PIB. A expectativa de crescimento da dívida bruta é um dos principais números que embasaram a decisão da agência de classificação de risco Moody"s de alterar de positiva para estável a perspectiva da nota de crédito da dívida soberana do país. Ontem, a agência rebaixou a nota de crédito da Petrobras, de A3 para Baa1 - em função da alavancagem e queima de caixa da empresa - e também notas de depósito e dívida dos principais bancos brasileiros.
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