Assediado pelo Planalto para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o recém-criado partido Solidariedade elencou até um morto para reforçar as assinaturas que permitiram a criação da legenda. E recrutou — apenas na taquigrafia do Senado — nove servidores que identificaram seus nomes em listas de assinaturas, sem terem assinado. Ao todo, 80 funcionários apontaram o mesmo problema e, agora, preparam-se para requerer à juíza da 14ª Zona Eleitoral vista da ficha de apoiamento ao Solidariedade. Assim, querem saber se seus nomes foram certificados nos cartórios como incentivadores à criação do partido. O consultor da Câmara Magno Mello vai ajuizar hoje ação popular contestando assinaturas de quase 600 servidores do Legislativo, que teriam sido fraudadas nas listas de apoio à criação do partido do deputado Paulinho da Força (SP). O Sindilegis é apenas um dos 1.650 sindicatos controlados pela Força Sindical, comandada por Paulinho.
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