Refletidos no espelho dos salões de barbeiro do Centro, passaram capítulos importantes da história do Rio. Em 64 anos dedicados às tesouras, Jaime Ribeiro Machado, de 82, viu do golpe militar de 1964 aos protestos de 2013 passarem pelo Largo da Carioca. Ele trabalha no Salão Avenida Central, uma pérola inaugurada em 1962, com cadeiras originais Gennaro Ferrante, as mais famosas do ramo. Enquanto isso, na Avenida Darke de Matos, em Higienópolis, Filipe Carvalho de Araújo, de 32 anos, flerta com o passado. E aposta fichas no futuro. Abriu a barbearia Rio Antigo, toda decorada com fotos da região da Leopoldina nos anos 30. De moderno, moderníssimo, tem o chope artesanal, brinde dado a cada cliente que corta o cabelo a R$ 20 ou apara a barba a R$15. No mês que se comemora o dia do barbeiro (em 06/10) não faltam motivos para brindar.
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