A estagnação da economia está provocando uma migração de trabalhadores ocupados da indústria, que geralmente paga melhores salários e oferece mais benefícios, para os setores prestadores de serviços que ainda têm algum fôlego para contratar. Esse movimento, que ocorreu no ano passado, quando o Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu, é o inverso do que houve em períodos quando a economia ainda andava para frente e a indústria “roubava” trabalhadores do setor de serviços. “No ano passado, o setor de serviços começou a absorver trabalhadores da indústria, mudando totalmente a mão de direção. Em 2012 e 2013, o fluxo era inverso: os trabalhadores iam dos serviços para a indústria”, diz o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas, Rodrigo Leandro de Moura. Ele faz essa afirmação com base num estudo feito a partir de um recorte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE. Por esse recorte, é possível acompanhar a posição dos trabalhadores na população ocupada entre janeiro e dezembro de cada ano. Esses trabalhadores são identificados pela data de nascimento e sexo. Ficam de fora trabalhadores que conseguem o primeiro emprego e aqueles que estão no trabalho por período inferior a um ano.
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