A presidente Dilma Rousseff classificou de "infeliz" a declaração do ministro da Fazenda sobre a desoneração da folha de pagamentos. Ao anunciar as mudanças no benefício na sexta-feira (27), Joaquim Levy havia dito que o mecanismo, implantado e ampliado ao longo do primeiro mandato de Dilma, era "muito grosseiro" e não criava ou protegia empregos. Questionada neste sábado (28), em viagem ao Uruguai, a presidente condenou a atitude do ministro. "Eu acredito que a desoneração da folha foi importantíssima e continua sendo. Se não fosse importante, nós tínhamos eliminado e simplesmente abandonado. Acho que o ministro foi infeliz no uso do adjetivo", disse. Dilma ainda tentou amenizar a reprimenda ao dizer que o ministro está comprometido com a "melhoria das condições fiscais do país". É a primeira vez que Levy, escalado para conduzir o ajuste fiscal na economia, é criticado publicamente por Dilma. Na sexta, assessores presidenciais já afirmavam nos bastidores que o ministro contrariara a orientação de não apontar erros passados. Os comentários de Levy foram feitos durante a divulgação do segundo pacote de medidas de austeridade de sua gestão, iniciada em janeiro. A pasta anunciou a redução do benefício fiscal sobre a folha de pagamentos e corte na alíquota do Reintegra, que concede créditos tributários aos exportadores. Ambos os programas foram criados pelo governo Dilma.
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