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01 março 2015

Protesto vira marcha para homenagear opositor morto

O comitê que investiga a morte do opositor russo Boris Nemtsov, morto com quatro tiros no centro de Moscou, afirmou neste sábado que o assassinato do político foi “planejado em detalhes”. De acordo com os investigadores, a ação indica que os autores tinham pleno conhecimento dos movimentos da vítima. Enquanto Putin ordenou uma investigação completa, Kiev acusou Moscou de calar o político, que teria provas de participação russa no conflito do Leste ucraniano. “Não há dúvida de que o crime foi meticulosamente planejado, assim como o local escolhido para o assassinato”, assegurou o comitê em comunicado. Uma hora antes de ser assassinado, Nemtsov — que tinha inimigos politica e pessoalmente — havia feito um chamado aos russos para que se manifestassem neste domingo contra a “agressão de Vladimir Putin” na Ucrânia — e pela interrupção da guerra no Leste separatista pró-russo. Em vez do protesto, os organizadores optaram por uma marcha, autorizada pelas autoridades de Moscou, para prestar homenagem ao opositor. Ontem, milhares de pessoas se reuniram no local onde ele foi morto. A arma seria uma pistola Makarov, utilizada pelas forças de polícia e pelo Exército russo e, portanto, “de uso generalizado”, segundo nota do comitê. No local dos incidentes, foram encontradas seis cápsulas de uma munição de calibre 9 mm, procedentes de fabricantes diferentes, o que dificulta a determinação da origem. Os assassinos passaram por Nemtsov e Anna Duritskaya, sua namorada ucraniana 30 anos mais jovem, atirando de dentro de um Ford branco. Ele levou quatro tiros nas costas e na cabeça. A mulher não foi atingida. Uma das possibilidades levantadas pelo órgão é que a morte tenha sido provocada como uma forma de desestabilizar o país. Logo após o crime, Putin ordenou uma investigação completa do incidente. Seu porta-voz, Dmitri Peskov, lembrou que o opositor “não representava nenhum perigo político para Putin”. Kiev, no entanto, acusou Moscou de calar o político, que teria provas de participação russa no conflito ucraniano.

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