Em colapso, a saúde do Rio sofreu nesta terça-feira mais um efeito colateral: o fechamento da emergência do maior hospital estadual da Zona Norte, o Getúlio Vargas. Um dia após a paralisação do Hospital da Mulher, em São João de Meriti, a direção do HGV informou que apenas pacientes com risco de morte seriam atendidos. No Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, a entrada também está restrita aos casos graves. Até o Hospital São Francisco da Providência de Deus, na Tijuca, suspendeu os transplantes. A crise já afeta 24 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), geridas pelo estado.Em meio ao caos, ontem o secretário estadual de Saúde, Felipe Peixoto, anunciou que deixará o cargo para concorrer à Prefeitura de Niterói. Em seu lugar, ficará o médico Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, atual secretário de Saúde de Nova Iguaçu. Sem rumo, autoridades médicas, como o Cremerj e o Coren, vão à Justiça contra o governo e as organizações de saúde (OS), responsáveis pela gestão dos hospitais, para forçar a reabertura das unidades.
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