
Se o discurso do Estado do Rio é o de cortar gastos para ter como pagar salários, aposentadorias e pensões, essa economia não tem sido feita pela administração por meio do controle da oferta de cargos comissionados. Esses cargos abrigam os funcionários conhecidos como “extraquadro”, que são livres de nomeação e exoneração por parte do gestor público.De janeiro a julho deste ano, o Estado gastou R$ 217.716.090,37. Na comparação com o mesmo período de 2015, ano anterior ao início da crise, a despesa foi de R$ 200.568.609,35. Ou seja, a despesa aumentou R$ 17,7 milhões, alta de 8,5% na comparação entre os dois anos. Os dados constam no Caderno de Recursos Humanos do Estado.Frente a 2017, a evolução é ainda maior. O Estado gastou no ano passado R$ 197.804.344,20, quase R$ 20 milhões a menos do que o pago até o momento, enquanto o aumento percentual alcançou 10% no período.
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