O Ibovespa encerrou em alta nesta terça-feira (20) e bateu um novo recorde, fechando aos 140 mil pontos pela primeira vez na história. O dólar também subiu e fechou cotado a R$ 5,66.
Investidores monitoraram o noticiário corporativo e ficaram de olho em novas falas de autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Moody’s, ocorrido no fim da semana passada.
A nota da maior economia do mundo desceu em um degrau, de "AAA" para "AA1" e teve a perspectiva alterada de "negativa" para "estável". Segundo a Moody’s, o aumento da dívida dos EUA intensificou as preocupações dos investidores quanto à sustentabilidade das contas públicas do país. (Saiba mais abaixo)
O mercado acompanha os pronunciamentos para avaliar a reação da instituição ao rebaixamento e tentar antecipar quais medidas o banco central americano poderá adotar na condução da política de juros.
Nesta terça-feira (20), o presidente da distrital do Fed em St. Louis, Alberto Musalem, afirmou que as incertezas em relação às políticas de Trump podem afetar a economia e aumentar os preços no país. (Veja mais abaixo)
Os diretores do Fed devem se dividir entre os que preferem aguardar novos dados econômicos antes de tomar decisões e os que darão ênfase à desaceleração da inflação e ao acordo entre EUA e China — que, embora represente uma trégua na guerra comercial, tem duração prevista de apenas 90 dias.
Atualmente, os investidores esperam que o Fed promova ao menos dois cortes na taxa de juros, de 0,25 ponto percentual cada, até o final do ano. O primeiro ajuste é aguardado para setembro.
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