Após meses de trabalho com a definição da territorialização da Saúde, a Prefeitura de Itabuna, por meio do Departamento de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde, iniciará no dia 15 a implantação das mudanças propostas durante o processo.
Nesse período, foi realizado um diagnóstico do perfil social, cultural, demográfico e epidemiológico da população itabunense, com o objetivo de traçar estratégias específicas para atender às necessidades de cada bairro.
A secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes Aguiar, ressaltou a importância da territorialização, avaliando o processo como altamente necessário para garantir o fortalecimento da gestão do cuidado e ampliar o acesso da população ao Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Atenção Primária.
De acordo com a coordenadora do Departamento de Atenção Primária, enfermeira Dayse Santos, a territorialização é um processo contínuo e dinâmico. “A partir do dia 15, as mudanças propostas começam a ser efetivadas com o direcionamento de profissionais, usuários e agentes comunitários de saúde (ACS) para suas novas equipes de referência. E o processo de trabalho segue, assim como a territorialização, em constante evolução”, afirmou.
Ela explicou que as mudanças nas equipes das Unidades de Saúde foram necessárias porque foram identificados vazios assistenciais entre algumas áreas. “Considerando as diretrizes do Ministério da Saúde, buscamos aproximar cada comunidade das suas áreas de referência para garantir atendimento a todos”, disse.
Dayse acrescentou que o município ganhou com a mudança, ao incorporar quatro novas Equipes de Saúde da Família (ESF) para assegurar o atendimento integral da população. “Sentimos-nos muito felizes em dizer que Itabuna agora tem 100% de cobertura. Nenhum cidadão ficará sem Agente Comunitário de Saúde de referência ou sem Unidade de Saúde vinculada. Expandimos para a cobertura total do município”, destacou.
Ela explicou ainda que está sendo realizada a transferência dos cadastros no sistema para todas as famílias remanejadas entre Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF). “O paciente que precisou mudar de unidade continuará recebendo o mesmo cuidado. Independente da unidade a que estiver vinculado, seu prontuário e histórico serão mantidos”, reforçou.
Paralelamente, os Agentes Comunitários de Saúde têm atuado como parceiros fundamentais nesse processo, orientando as famílias durante o trabalho de rotina nas comunidades sobre a nova Unidade de Referência a que cada uma será vinculada.
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