A demissão de 150 funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, agitou a mídia local e gerou reclamações. Todos eles tinham entrado no serviço de forma precária, sem concurso. Chegaram a alegar que se tratava de uma ação para reduzir custos e que o HB estaria "em dificuldades".
Também afirmaram que a Enfermaria A e o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) 3 seriam fechados por falta de material. Porém, em nota oficial, a Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), que administra o Hospital de Base, explica que a demissão dos funcionários foi uma ordem judicial de autoria do Ministério Público.
"O concurso público vigente já está em fase de admissões, que vêm sendo realizadas de forma gradual para evitar prejuízos na prestação do serviço médico-hospitalar à população. Não haverá fechamento de unidades, como a Enfermaria A e o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) 3, mas sim ajustes temporários em razão de reformas".
Apesar de manter a normalidade, a Fasi afirma que precisa de mais verbas estaduais e federais para o SUS, bem como maior cooperação dos municípios que encaminham pacientes para a unidade. O HB funciona em regime de “portas abertas”, sendo referência regional e atendendo pacientes das regiões Sul, Extremo-Sul e até do Oeste da Bahia.
A nota lembra que o Hospital de Base emprega quase mil funcionários. "Recentemente, a unidade passou por ampliação, quando ganhou um anexo com novo centro cirúrgico, centro de bioimagem e duas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), num investimento de R$ 75 milhões do Governo da Bahia".

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