O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), anunciou neste domingo, 5, que a cúpula do partido convocou uma reunião da Executiva Nacional para decidir a expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, por infidelidade partidária. O encontro está marcado para quarta-feira, 8.
A decisão se dá após a demora de Sabino para deixar o cargo no governo Lula — o União decidiu deixar a base do governo e estabeleceu um prazo para que o ministro deixasse o cargo. Sabino chegou a entregar uma carta de demissão, mas, no entanto, protelou a saída sob a justificativa de que acompanharia o presidente em entregas para a COP 30. O prazo expirou e o desligamento não se concretizou, o que fomentou a desconfiança de que o ministro só estaria enrolando o partido.
“Após tratativas com o Presidente Antonio de Rueda, comunico que está decidida a realização, na próxima quarta-feira, dia 08/10, de Reunião da Executiva Nacional do União Brasil para decidir a expulsão do Deputado Celso Sabino por reiterada infidelidade partidária”, publicou Caiado.
O governador de Goiás disse, ainda, que na ocasião será decidida a dissolução do diretório do União no Pará, com a “consequente reestruturação do partido nos municípios” do estado, a fim de que o União Brasil seja “comandando por quem realmente se posiciona contra o governo do PT e luta contra a venezuelização do nosso País”. Sabino é atualmente presidente do diretório do partido no estado — pelo qual ele deve, inclusive, concorrer a uma vaga no Senado nas eleições do ano que vem.
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