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19 novembro 2025

Aneel decidiu manter a bandeira vermelha nível 1 para o mês de novembro.


 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro. Isso significa um acréscimo de R$ 4,50 a cada 100 kWh consumidos, impactando diretamente as contas de luz dos consumidores. A decisão reflete as condições ainda desfavoráveis no setor elétrico, em razão da escassez de chuvas e dos baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas.

A justificativa da Aneel para essa continuidade está relacionada ao cenário climático, com volumes de chuva abaixo da média histórica que impedem a recuperação plena dos reservatórios. Diante disso, as usinas termelétricas continuam sendo acionadas pelo operador nacional para garantir o fornecimento de energia. Contudo, o custo elevado da geração termelétrica é repassado aos consumidores por meio do sistema de bandeiras tarifárias.

Outro aspecto destacado pela Aneel é a questão da geração de energia solar, que, apesar de ser uma alternativa limpa, ainda apresenta limitações. A intermitência dessa fonte impede que ela atenda continuamente ao sistema, especialmente durante a noite ou nos horários de pico. Por isso, as termelétricas seguem essenciais para estabilizar o fornecimento de energia.

Em termos recentes, houve um pequeno alívio para os consumidores em outubro, quando a bandeira tarifária foi reduzida após dois meses consecutivos no patamar mais caro (bandeira vermelha patamar 2), que implicava um acréscimo de R$ 7,87 por 100 kWh em agosto e setembro. No entanto, para novembro, o custo adicional retorna ao patamar 1, correspondente aos R$ 4,50 por 100 kWh.

O sistema de bandeiras tarifárias foi implantado em 2015 como uma forma de tornar mais claro o impacto das condições de geração no custo da energia elétrica. Ele funciona como um sistema indicador simples:  
- Bandeira Verde aponta para condições favoráveis, sem acréscimos.  
- Bandeira Amarela indica adversidades moderadas, gerando custos extras menores.  
- Bandeira Vermelha reflete as situações mais críticas e onerosas, com dois diferentes patamares de valores.

Com esse modelo, os consumidores têm maior transparência sobre os custos reais da energia e as necessidades de acionar fontes mais caras, como as termelétricas, para garantir o abastecimento no país.

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