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29 abril 2025

ITABUNA É LÍDER EM CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NO MACRO SUL DA BAHIA

 


No primeiro quadrimestre de 2025, Itabuna registrou um em cada cinco casos de violações de direitos humanos contra mulheres nas sete maiores cidades do sul, extremo-sul e baixo-sul da Bahia. Foram 104 ocorrências no município nesse período, num universo de 473 casos. O segundo lugar é de Eunápolis, com 70 registros, seguido por Itamaraju (68), Valença (67), Teixeira de Freitas (59), Ilhéus (53) e Porto Seguro (52).

Obtidos pelo PIMENTA, os dados são do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, organizados em levantamento do coordenador do curso de Direito da Faculdade Anhanguera de Itabuna, Osmundo Nogueira Gonzaga. Dos 473 registros, somente 68 foram transformados em denúncias formais à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.

Dos sete municípios considerados, Itabuna tem a maior população, com 186.708 habitantes (Censo 2022). No entanto, por si só, essa ponderação não explica por que o município tem o dobro dos casos registrados no mesmo período em Porto Seguro, que tem 167.955 moradores.

PANORAMA NA BAHIA

Considerando toda a Bahia, no primeiro quadrimestre deste ano, foram 6.259 casos registrados. No ano passado, o estado teve 41.642 ocorrências envolvendo maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas e outras formas de violência contra mulheres.

Conforme Osmundo Gonzaga, a denúncia contribui para a responsabilização dos agressores, promove justiça para as vítimas e ajuda a prevenir futuras ocorrências. “Ao denunciar casos de violência, é possível interromper o ciclo de abuso e prevenir que outras mulheres se tornem vítimas do mesmo agressor”.

O advogado também ressaltou o caráter pedagógico da publicização desse tipo de caso. “A denúncia pública da violência ajuda ainda a conscientizar a sociedade sobre a gravidade do problema, incentivando ações para combatê-lo e promover mudanças culturais e sociais”.

Noutra frente, com o acompanhamento das instituições públicas, as vítimas têm acesso a recursos e apoio, incluindo assistência jurídica, abrigo, aconselhamento e serviços de saúde mental, que podem ajudá-las a se recuperar do trauma e reconstruir suas vidas, conclui Osmundo Gonzaga.

COMO DENUNCIAR

Casos de violência contra mulheres podem ser denunciados pelos números 190 e 180, este último ligado à Central de Atendimento à Mulher. Outra opção de denúncia é por meio das unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), da Polícia Civil.

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