O ex-presidente do INSS foi detido nesta quinta-feira, dia 13, pela Polícia Federal sob suspeita de envolvimento em um esquema de descontos ilegais realizados por entidades associativas nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas do instituto. De acordo com as investigações conduzidas pela PF, Alessandro Stefanutto recebia mensalmente 250 mil reais, pagos por operadores ligados ao esquema fraudulento.
As apurações revelaram a existência de uma planilha contendo registros de propinas e apelidos utilizados para identificar funcionários e políticos que colaboravam na operação ilegal. Entre os citados, Virgílio Oliveira Filho, ex-procurador do INSS, era referido como “Herói V” e teria recebido cerca de 6,5 milhões de reais. Outro envolvido, André Fidelis, ex-diretor da autarquia e identificado como “Herói A”, é suspeito de ter embolsado 3,4 milhões de reais nos últimos anos. Nas planilhas de controle das propinas, o ex-presidente do INSS aparecia sob o apelido de “Italiano”.
Na véspera da prisão, quarta-feira, dia 12, o Senado aprovou um projeto de lei que elimina os descontos associativos aplicados nas folhas de pagamento do INSS. O texto segue agora para sanção ou veto do presidente Lula. Paralelamente, no âmbito do Judiciário, grandes empresas de tecnologia e outras entidades protocolaram recursos e pedidos de esclarecimento em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a regulação das redes sociais.
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